Neste texto, a socióloga Claudirene Bandini discute a participação feminina nas igrejas pentecostais, destacando a experiência daquelas mulheres que utilizaram a ascensão na hierarquia institucional de maneira a empoderarem-se – ainda que, contraditoriamente, reproduzindo representações sociais que atribuem à mulher um papel de dependência em relação ao homem. Embasada nas teorias de gênero e religião, e apropriando-se de conceitos como o de habitus, práticas de resistência e empoderamento, a autora utilizou-se da metodologia da história oral para compor narrativas que revelam as experiências das mulheres pastoras e esposas de pastores na busca por uma melhor posição social e institucional.
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