"Com o cuidado ético e escuta atenta, Gustavo Esteves Lopes fez a escolha pela multiplicidade de vozes, evitando o silenciamento de interpretações que não correspondessem ao imaginário de resistência ao regime. Para isso, percorreu os caminhos da história oral para ouvir a experiência daqueles que foram perseguidos, mas também dos que perseguiram e trabalharam para que a ditadura prevalecesse. Terrorismo, neste trabalho, ganha sentido amplo, pois não se trata das ações da esquerda, como defendia o Estado autoritário, mas de uma militância de direita que atuou de forma brutal, clandestina, e sobre a qual pouco se sabe." (Marta Rovai, prefácio)
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