A autora analisa a atuação das quitandeiras de Minas Gerais no mundo do trabalho, privilegiando um olhar histórico que inicia-se no período colonial e desemboca nas quitandeiras contemporâneas. Sob a perspectiva da longa duração, construiu-se um “chão histórico”, que engloba o território mineiro dos séculos XVIII e XIX. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica e a análise de iconografias, relatos memorialísticos e bases de dados como as Listas Nominativas de 1831/1832 e o Recenseamento Geral do Brasil de 1872. Para o estudo das quitandeiras do período pós-1930 até o presente, foi feita uma pesquisa qualitativa, com a utilização da metodologia da História Oral, mediante entrevistas semiestruturadas.
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